Em resposta ao comentário da Leonor...
Já percebi há muito tempo que a formação não é suposto ser um pesadelo. Ninguém me obriga a lá andar e ninguém me há de bater por não praticar tão bem. Se me aborrece a minha prática ser menos boa, é porque em geral, tudo o resto também corre menos bem. Acho que uma das coisas mais importantes que tenho aprendido, é que o grande benefício de praticar yoga, para mim, é que consigo gostar mais de outras coisas. E eu, dê lá por onde der, preciso mesmo de gostar de algo. Tem que ser, não há volta a dar, se faço algo tem que ser porque eu quero e tenho que encontrar dentro de mim vontade, seja lá para o que for. Eu quero acima de tudo, querer. O que me guiar na vida tem de vir de mim e não de algo de fora. E é claro que o yoga não pode ser fonte de stress- se é, é porque estamos a olhar para isso da perspectiva errada. Mas sei que, quando a minha prática anda assim mais trenguinha, como ultimamente, é sinal de que eu toda ando também anda mais trenguinha. Se o única consequência fosse que as posturas não saíssem tão bem - oh, isso é mal menor. Não sei, eu só quero sentir-me melhor.
Por outro lado, sinto às vezes que realmente praticar assim com a cabeça no ar é um bocado de perda de tempo, então se uma pessoa aprende as coisas e depois não as aplica! É como se as esquecesse, é uma parvoíce. Já que se está ali e não se vai estar noutro sítio era melhor fazer as coisas direitinho, hem?
E depois disto tudo, tenho que dizer: aquilo é porrada em excesso para um dia só! Saio de lá nem me apetece ouvir falar em yoga!
quarta-feira, 7 de maio de 2008
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