quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ah, tem dias. Há dias em que as posturas de pé realmente vêm bem, tudo o que já dure mais de três minutos é que parece um bocado torturante, porque parece que mete medo parar o corpo com medo do que venha à cabeça. Savasana mete medo ao susto.
(já nao é a primeira vez que me dá vontade de chorar - e até sai às vezes um bocadito - durante a prática, sem que me tenha acontecido no resto do dia...)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Agora até gosto de posturas para a frente. Acalmam, sim, mas porque agora tenho outras coisas em que gastar energia (há um par de anos, só a angústia é que me gastava a energia, nao gastava energia nenhuma de forma bem direccionada). Também é porque fisicamente já não são tão difíceis, pelo menos não tenho aquela dor fininha que tinha nas costas. Quando dói um bocado e é preciso fazer muito esforço, lá se vai a calma!
Posturas de pé, não gosto, por isso faço o mínimo do programa. Excepto das vezes, em que não sei porquê, me apetece. Há de haver alguma razão, mas não sei qual. Quando ando mais ansiosa é que não gosto muito. E sirsasana. Dá-me a sensaçao, quando as tou a fazer, que mais segundo menos segundo, vou dar um pincho e furar o tecto (mas já dei um pontapé na porta!), porque parece que q excitação aumenta! Já percebi que a coisa de se estar sempre totalmente concentrado na prática, etc, não é possível. Pelo menos no meu caso. Há muitas vezes qualquer coisa a chatear, mas acho que e mesmo assim, é como tudo, tem fases. No momento, parece-me muitas vezes uma perda de tempo - ok, duas posturas concentrada, vou a mudar para a terceira e upa, o que me estava a chatear volta a vir à baila. E duas posturas que vão ao ar. Mas no outro dia, estava a fazer posturas de pé e depois quando terminou o grupo estendi-me em supta virasana. O que vejo é o tecto do meu quarto, branco. E ajusta, estica, empurra as coxas para o chao, os joelhos um contra o outro, finalmente paro, e meio minuto depois volta o assunto à baila... mas notei que pelo menos naquele instante, a minha maneira de pensar nesse mesmo assunto, mudou. Não sei, foi como se visse de uma nova perspectiva. Mais simples, como o tecto branco por cima de mim.
Não é uma perda de tempo, mesmo que no momento pareça uma grande porcaria. Faz-se o que se pode! (ui, é das expressoes mais feias que conheço)

Bem, realmente, que cabeça tão bem organizada! Eu nem mexo nos posts depois dos escrever porque senão era para os apagar de tanta confusão.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Brad's Iyengar Yoga Notebook
Sarvangasana:
(...)When you are setting up for this important pose, having a twisted strap (or sloppily folded blankets, etc.) speaks to a cluttered mind. (...)



(acho que é por isso que também deixo tudo o que é meu desarrumado... às vezes faço quase de propósito - não dá mais trabalho estender a camisola que tirei numa cadeira, mas tenho que a atirar num remoinho para cima da cama!!!)